jan. 17, 2024
Desvende os Cinco Equívocos que Encarecem Sua Conta de Eletricidade
Economizar na fatura de luz: um guia prático por especialistas para um consumo mais inteligente.
A escalada dos custos de energia elétrica residencial ressoa nos bolsos dos consumidores, marcando um aumento de 0,23% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, todas as regiões cobertas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sentiram um impacto, com os reajustes mais expressivos em Vitória (9,64%), Belém (8,84%) e Goiânia (7,05%).
Contexto Econômico: Preços da Luz em Ascensão
Bruno Herbert, líder da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), identifica o término da incorporação do bônus de Itaipu como um dos propulsores do aumento. Ele antevê desafios, considerando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sinaliza reajustes substanciais – 44,4% para os residentes do Amapá.
Face a este panorama, adotar práticas de eficiência energética
surge como um meio promissor para mitigar despesas. A fatura, já onerosa, pode ser agravada devido a erros comuns na utilização da energia elétrica. O presidente da ABESCO compartilha cinco erros frequentes:
Desperdícios Ocultos: Onde sua Energia se Esconde
- Stand by: Manter gadgets no modo de espera intensifica o gasto energético. Bruno sugere o desligamento de aparelhos não essenciais para minimizar seus efeitos na fatura. Se ausentar por longos períodos torna o ato ainda mais crucial.
- Chuveiro: Um chuveiro na configuração inverno consome 30% a mais que na opção verão. Diminuir o tempo sob a ducha e optar por modelos eficientes pode reverter em economia dupla: luz e água.
- Refrigeração: Comportamentos como abrir o refrigerador com frequência, não verificar a integridade das borrachas e usar o eletrodoméstico como varal comprometem seu desempenho. Bruno aconselha a análise do consumo no site da Aneel para ponderar sobre uma atualização do equipamento.
- Iluminação: Lâmpadas incandescentes são responsáveis por 75% dos custos em iluminação. A solução? Migrar para LED ou fluorescentes e otimizar a luz natural.
- Ar-condicionado: Dispositivos sem o selo Procel ou mal conservados inflacionam a fatura anualmente. Equilibrar a temperatura e zelar pela manutenção se traduzem em economias consideráveis.
Idependentemente das flutuações tarifárias, a atenção ao consumo consciente ao longo dos meses é vital. “Alterações simples em hábitos diários refletem em significativa economia, beneficiando o meio ambiente e prolongando a vida útil de recursos finitos”, conclui o especialista.
Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/desvende-os-cinco-equivocos-que-encarecem-sua-conta-de-eletricidade/
Escrito por Corporativo em Economia
Sexta-feira, dia 01 de novembro
O governo vai trabalhar em um índice mínimo de eficiência energética para edificações em 2025. De acordo com Samira Carmo, do Ministério de Minas e Energia, o setor é o que mais precisa de investimentos em redução do consumo de energia em economias emergentes como o Brasil.
